INVERSÃO DA CURVA DE JUROS AMERICANA | Desta vez é diferente?

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A inversão da curva de juros ocorre quando o rendimento dos títulos com vencimento em 2 anos do Tesouro americano (T-Bill) supera o rendimento dos títulos com vencimento em 10 anos (T-Note).

Em uma economia “saudável” a curva de juros apresenta um comportamento ascendente, ou seja, títulos curtos pagam um rendimento (yield) menor do que os títulos longos. O que é natural, visto que investimentos no longo prazo apresentam maiores riscos e incertezas, consequentemente, o investidor/credor exige uma maior taxa de retorno.

Porém existe um outro motivo para a curva apresentar juros mais altos nos vencimentos mais longos. Como a economia está saudável, em algum momento à frente ela irá superaquecer, fazendo com que o Banco Central tenha que subir os juros no futuro para esfriá-la. Desta forma a curva de juros positivamente inclinada precifica este movimento futuro.

Se, por um lado, uma curva de juros ascendente sinaliza uma economia saudável. Por outro lado, uma curva de juros invertida é prenúncio de crise e recessão. E esta inversão vem preocupando os investidores de todo o mundo, visto que, historicamente, a inversão precedeu todas as últimas grandes crises financeiras do último século.

O gráfico ilustra este padrão de comportamento histórico. A diferença entre as taxas de curto e longo prazo dos títulos do Tesouro americano (respectivamente 2 e 10 anos) se encontram negativas (consequências da curva invertida) e em patamares muito próximos a momentos que, historicamente, precederam grandes crises financeiras.

E agora? Desta vez é diferente ou caminhamos para uma iminente recessão?
Заметка
Desde o primeiro estudo, aparentemente, a situação se tornou ainda mais crítica. A inversão da curva de juros de aprofundou e agora estamos nos mesmo patamar das crises da Bolha Pontocom em 2000 e da Black Monday e Bolha Imobiliária no Japão em 1989.
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